Laserterapia e ozonioterapia são terapias regenerativas que utilizam, respectivamente, a luz e o ozônio medicinal para modular a inflamação, reduzir a dor e favorecer a cicatrização.
Estudos clínicos mostram que a fotobiomodulação com laser de baixa intensidade reduz a dor em diversas condições musculoesqueléticas, melhora a amplitude de movimento e diminui a necessidade de analgésicos.
Da mesma forma, revisões sobre ozonioterapia apontam melhor cicatrização de feridas crônicas, pós-operatórios com menos dor e recuperação tecidual mais rápida.
Na prática da saúde estética, isso se traduz em sessões mais confortáveis, menor tempo de recuperação e resultados que conversam com uma demanda crescente por bem-estar integral e terapias baseadas em evidência tendência global de saúde e wellness apontada em relatórios recentes de mercado.
Por que falar de terapias regenerativas e analgésicas agora?
Pacientes de estética não querem apenas “ficar mais bonitos”. Eles querem:
- Menos dor durante e após os procedimentos;
- Recuperação mais rápida;
- Resultados estáveis a longo prazo;
- Protocolos alinhados a um estilo de vida saudável.
Ao mesmo tempo, cresce globalmente o investimento em saúde e bem-estar, com consumidores mais proativos, buscando terapias que unam estética, prevenção e qualidade de vida.
Nesse cenário, laserterapia e ozonioterapia saem do lugar de “tratamentos complementares” e passam a ocupar um papel central em protocolos de estética avançada, principalmente quando o profissional quer:
- Entregar procedimentos menos dolorosos;
- Apoiar a regeneração de tecidos pós-peelings, microagulhamento, cirurgias e tratamentos corporais;
- Diferenciar seu consultório com tecnologia e evidência científica.
O que é laserterapia na saúde estética?
Laserterapia ou fotobiomodulação é o uso terapêutico da luz laser ou LED em baixas doses para modular processos celulares: redução de inflamação, melhora da circulação, estímulo mitocondrial e apoio à regeneração tecidual.
Estudos mostram que a fotobiomodulação:
- Reduz intensidade de dor em dores musculoesqueléticas, como joelho, coluna, ombros e disfunções temporomandibulares;
- Melhora amplitude de movimento e função;
- Auxilia no controle de dor aguda pós-operatória, como em cesariana e procedimentos ortodônticos.
Para a estética, isso significa procedimentos menos dolorosos e com melhor reparo de tecidos.
Principais benefícios clínicos na estética
Em protocolos de saúde estética, a laserterapia pode ser aplicada em:
- Controle de dor e edema pós-procedimentos
- Pós-peelings médios e profundos;
- Pós-microagulhamento e drug delivery;
- Pós-procedimentos cirúrgicos (blefaroplastia, ritidoplastia, lipo de papada, entre outros, sempre em articulação com o cirurgião).
- Pós-peelings médios e profundos;
- Apoio à regeneração tecidual
- Estímulo de colágeno e elastina em protocolos de rejuvenescimento;
- Auxílio à cicatrização de pequenas lesões, fissuras e irritações de pele;
- Melhora de processos inflamatórios locais sem sobrecarregar o uso de anti-inflamatórios sistêmicos.
- Estímulo de colágeno e elastina em protocolos de rejuvenescimento;
- Complemento em casos de dor musculoesquelética associada
Se a pergunta for “laserterapia ajuda a reduzir a dor em tratamentos estéticos?”, a resposta curta é: sim, existem evidências de redução de dor e melhora da função quando os parâmetros são adequados e o tratamento é conduzido por profissional habilitado.
O que é ozonioterapia e por que ela ganhou espaço na estética?
A ozonioterapia utiliza uma mistura de oxigênio e ozônio medicinal, em concentrações controladas, com efeito:
- Antimicrobiano (bactérias, fungos, vírus);
- Modulador de inflamação e estresse oxidativo;
- Estimulador da circulação local e da cicatrização.
Revisões recentes mostram que o ozônio, quando aplicado de forma tópica ou sistêmica, acelera a cicatrização de feridas crônicas, como úlceras de pé diabético, reduz inflamação e melhora desfechos clínicos.
Na odontologia, a ozonioterapia também se destaca por melhorar saúde periodontal, favorecer a cicatrização de tecidos após implantes e reduzir dor pós-operatória.
Como isso se traduz para a prática em saúde estética?
Na rotina de clínicas e consultórios, a ozonioterapia pode ser integrada a protocolos para:
- Preparo e recuperação de pele
- Auxiliar na assepsia de áreas a serem tratadas;
- Apoiar cicatrização de pequenas feridas, fissuras, acne inflamatória e procedimentos que rompem a barreira cutânea.
- Auxiliar na assepsia de áreas a serem tratadas;
- Manejo de dor e inflamação
- Alívio de dor em áreas submetidas a procedimentos invasivos leves;
- Contribuição em protocolos integrados para dor musculoesquelética, em conjunto com fisioterapia, quando indicado.
- Alívio de dor em áreas submetidas a procedimentos invasivos leves;
- Gestão de feridas complexas
- Em contextos médico-hospitalares e dermatológicos, pode atuar como terapia adjuvante em úlceras crônicas, reduzindo tempo de cicatrização.
- Em contextos médico-hospitalares e dermatológicos, pode atuar como terapia adjuvante em úlceras crônicas, reduzindo tempo de cicatrização.
A Ozonioterapia não é “moda”, mas uma terapia complementar com evidências crescentes em cicatrização e controle de dor, desde que aplicada em protocolos seguros, por profissionais habilitados e respeitando regulamentação local.
Laserterapia x ozonioterapia: quando cada uma faz mais sentido?
Comparando mecanismos e aplicações
Em muitos casos, as duas terapias são complementares, não excludentes. Protocolos avançados combinam fotobiomodulação e ozônio em momentos diferentes do plano terapêutico, sempre respeitando parâmetros de segurança.
Segurança, evidência e limites das terapias
O que os estudos mostram – e o que ainda está em construção
- Laserterapia
- Revisões apontam benefício em dor musculoesquelética (joelho, coluna, fibromialgia, DTM), com redução de uso de anti-inflamatórios e melhora de função.
- Ensaios em contexto obstétrico e cirúrgico sugerem alívio de dor pós-cesariana e após uso de separadores ortodônticos.
- Revisões apontam benefício em dor musculoesquelética (joelho, coluna, fibromialgia, DTM), com redução de uso de anti-inflamatórios e melhora de função.
- Ozonioterapia
- Revisões e ensaios controlados relatam melhor cicatrização de úlceras de pé diabético, redução de inflamação e dor, e ganho de área cicatrizada em menos tempo.
- Na odontologia, há melhora da dor pós-tratamento de canais, periodontia e implantes quando o ozônio é usado como adjuvante.
- Revisões e ensaios controlados relatam melhor cicatrização de úlceras de pé diabético, redução de inflamação e dor, e ganho de área cicatrizada em menos tempo.
Ao mesmo tempo, muitos estudos ainda apresentam heterogeneidade de protocolos, doses e tempos de aplicação, o que exige do profissional uma leitura crítica da literatura e formação sólida para não “copiar” parâmetros sem avaliação.
Pontos de atenção éticos e regulatórios
- Respeitar normas dos conselhos profissionais (CFM, COFFITO, COREN, CRBM, CRF, CRO etc.) sobre indicação e limites de atuação;
- Utilizar equipamentos e geradores de ozônio certificados, com manutenção em dia;
- Evitar promessas de “cura” ou resultados milagrosos – comunicar benefícios prováveis, limites da evidência e necessidade de acompanhamento multidisciplinar;
- Documentar parâmetros, evolução clínica e protocolos para garantir rastreabilidade e segurança.
Para quais pacientes essas terapias fazem mais sentido?
Em um olhar clínico e estratégico, laserterapia e ozonioterapia tendem a gerar alto valor para:
- Pacientes com baixa tolerância à dor ou ansiedade frente a procedimentos;
- Pessoas com histórico de cicatrização lenta, comorbidades ou uso crônico de medicamentos;
- Pacientes que buscam abordagem integrativa, com foco em bem-estar e prevenção;
- Casos em que a qualidade da pele e dos tecidos é determinante para o resultado estético (face, colo, mãos, áreas de grande exposição).
Para o profissional, integrar essas terapias significa menos cancelamentos, mais adesão a protocolos completos e percepção de valor agregado, elementos decisivos para a fidelização e recomendação espontânea.
Como o profissional pode se preparar para usar laserterapia e ozonioterapia com responsabilidade?
Do equipamento ao raciocínio clínico
Para transformar tecnologia em resultado, não basta “comprar o aparelho”. É preciso:
- Entender a fisiopatologia da dor e da regeneração tecidual em diferentes tecidos (músculo, epiderme, derme, hipoderme).
- Dominar parâmetros técnicos
- Comprimento de onda, potência, densidade de energia, tempo de exposição no laser;
- Concentração de ozônio, via de aplicação, tempo de contato e número de sessões.
- Comprimento de onda, potência, densidade de energia, tempo de exposição no laser;
- Construir protocolos personalizados, levando em conta:
- Tipo de procedimento estético realizado;
- Condições de base do paciente;
- Histórico de dor, hábitos de vida, uso de fármacos.
- Tipo de procedimento estético realizado;
- Registrar e avaliar resultados – fotos padronizadas, escalas de dor, tempo de retorno à rotina, satisfação do paciente.
Onde entra a Ita Educacional nesse cenário?
A Ita Educacional trabalha exatamente nesse ponto de interseção entre ciência, prática clínica e mercado.
Nas pós-graduações em Saúde Estética, como Fisioterapia Dermatofuncional, Enfermagem Estética, Biomedicina Estética, Farmácia Estética e Saúde Estética, o profissional aprende a:
- Ler criticamente a literatura sobre terapias regenerativas;
- Integrar laserterapia e ozonioterapia em protocolos seguros e embasados;
- Planejar jornadas de cuidado com foco em menos dor, mais resultado e mais bem-estar;
- Comunicar esses diferenciais ao paciente, sem promessas vazias e com ética.
Se você quer sair do protocolo “one size fits all” e dominar terapias regenerativas e analgésicas que realmente fazem diferença na experiência do paciente, conheça as pós-graduações da Ita Educacional.
Perguntas frequentes sobre laserterapia e ozonioterapia
Laserterapia dói?
Em geral, não. A fotobiomodulação utiliza baixas intensidades de energia, e a maioria dos pacientes relata apenas uma sensação leve de calor ou nenhum desconforto. A dor costuma estar associada ao procedimento principal (peeling, agulhamento), não ao laser em si.
Ozonioterapia é segura?
Quando realizada com equipamentos certificados, concentrações adequadas e por profissional habilitado, a ozonioterapia apresenta bom perfil de segurança. Eventuais efeitos indesejáveis costumam ser locais e transitórios (leve ardor, eritema). Assim como qualquer terapia, exige avaliação de contraindicações e respeito às normas dos conselhos profissionais.
As duas terapias substituem medicamentos?
Não. Laserterapia e ozonioterapia são adjuvantes, que podem reduzir a necessidade de analgésicos em alguns contextos, mas não substituem avaliação médica, uso de fármacos quando indicados ou acompanhamento multiprofissional.
Vale a pena investir em capacitação específica?
Sim. Profissionais que dominam protocolos com laser e ozônio conseguem:
- Entregar procedimentos mais confortáveis;
- Expandir portfólio com terapias de alto valor percebido;
- Responder à demanda crescente por saúde estética baseada em evidência, e não apenas em aparelhos da moda.









