Laserterapia e ozonioterapia na saúde estética: menos dor, mais resultado clínico

por | dez 29, 2025 | Beleza & Estética

Laserterapia e ozonioterapia são terapias regenerativas que utilizam, respectivamente, a luz e o ozônio medicinal para modular a inflamação, reduzir a dor e favorecer a cicatrização.

Estudos clínicos mostram que a fotobiomodulação com laser de baixa intensidade reduz a dor em diversas condições musculoesqueléticas, melhora a amplitude de movimento e diminui a necessidade de analgésicos.


Da mesma forma, revisões sobre ozonioterapia apontam melhor cicatrização de feridas crônicas, pós-operatórios com menos dor e recuperação tecidual mais rápida. 

Na prática da saúde estética, isso se traduz em sessões mais confortáveis, menor tempo de recuperação e resultados que conversam com uma demanda crescente por bem-estar integral e terapias baseadas em evidência tendência global de saúde e wellness apontada em relatórios recentes de mercado.


Por que falar de terapias regenerativas e analgésicas agora?

Pacientes de estética não querem apenas “ficar mais bonitos”. Eles querem:

  • Menos dor durante e após os procedimentos;
  • Recuperação mais rápida;
  • Resultados estáveis a longo prazo;
  • Protocolos alinhados a um estilo de vida saudável.

Ao mesmo tempo, cresce globalmente o investimento em saúde e bem-estar, com consumidores mais proativos, buscando terapias que unam estética, prevenção e qualidade de vida.

Nesse cenário, laserterapia e ozonioterapia saem do lugar de “tratamentos complementares” e passam a ocupar um papel central em protocolos de estética avançada, principalmente quando o profissional quer:

  • Entregar procedimentos menos dolorosos;
  • Apoiar a regeneração de tecidos pós-peelings, microagulhamento, cirurgias e tratamentos corporais;
  • Diferenciar seu consultório com tecnologia e evidência científica.


O que é laserterapia na saúde estética?

Laserterapia ou fotobiomodulação é o uso terapêutico da luz laser ou LED em baixas doses para modular processos celulares: redução de inflamação, melhora da circulação, estímulo mitocondrial e apoio à regeneração tecidual.

Estudos mostram que a fotobiomodulação:

Para a estética, isso significa procedimentos menos dolorosos e com melhor reparo de tecidos.

Principais benefícios clínicos na estética

Em protocolos de saúde estética, a laserterapia pode ser aplicada em:

  • Controle de dor e edema pós-procedimentos
    • Pós-peelings médios e profundos;
    • Pós-microagulhamento e drug delivery;
    • Pós-procedimentos cirúrgicos (blefaroplastia, ritidoplastia, lipo de papada, entre outros, sempre em articulação com o cirurgião).
  • Apoio à regeneração tecidual
    • Estímulo de colágeno e elastina em protocolos de rejuvenescimento;
    • Auxílio à cicatrização de pequenas lesões, fissuras e irritações de pele;
    • Melhora de processos inflamatórios locais sem sobrecarregar o uso de anti-inflamatórios sistêmicos.
  • Complemento em casos de dor musculoesquelética associada
    • Pacientes com cervicalgias, lombalgias ou pontos gatilho que dificultam posicionamento em maca, aderência a programas de treino ou reabilitação. 

Se a pergunta for “laserterapia ajuda a reduzir a dor em tratamentos estéticos?”, a resposta curta é: sim, existem evidências de redução de dor e melhora da função quando os parâmetros são adequados e o tratamento é conduzido por profissional habilitado.


O que é ozonioterapia e por que ela ganhou espaço na estética?

A ozonioterapia utiliza uma mistura de oxigênio e ozônio medicinal, em concentrações controladas, com efeito:

  • Antimicrobiano (bactérias, fungos, vírus);
  • Modulador de inflamação e estresse oxidativo;
  • Estimulador da circulação local e da cicatrização.

Revisões recentes mostram que o ozônio, quando aplicado de forma tópica ou sistêmica, acelera a cicatrização de feridas crônicas, como úlceras de pé diabético, reduz inflamação e melhora desfechos clínicos. 

Na odontologia, a ozonioterapia também se destaca por melhorar saúde periodontal, favorecer a cicatrização de tecidos após implantes e reduzir dor pós-operatória. 

Como isso se traduz para a prática em saúde estética?

Na rotina de clínicas e consultórios, a ozonioterapia pode ser integrada a protocolos para:

  • Preparo e recuperação de pele
    • Auxiliar na assepsia de áreas a serem tratadas;
    • Apoiar cicatrização de pequenas feridas, fissuras, acne inflamatória e procedimentos que rompem a barreira cutânea.
  • Manejo de dor e inflamação
  • Gestão de feridas complexas
    • Em contextos médico-hospitalares e dermatológicos, pode atuar como terapia adjuvante em úlceras crônicas, reduzindo tempo de cicatrização.

A Ozonioterapia não é “moda”, mas uma terapia complementar com evidências crescentes em cicatrização e controle de dor, desde que aplicada em protocolos seguros, por profissionais habilitados e respeitando regulamentação local.


Laserterapia x ozonioterapia: quando cada uma faz mais sentido?

Comparando mecanismos e aplicações 

AspectoLaserterapia (fotobiomodulação)Ozonioterapia
Mecanismo principalLuz em baixa intensidade que modula metabolismo celular, inflamação e circulação.Mistura O₂/O₃ que modula inflamação, tem ação antimicrobiana e favorece oxigenação tecidual. 
Foco clínicoDor, inflamação, regeneração muscular e tecidual, performance e recuperação.Cicatrização de feridas, controle de infecções locais, dor pós-operatória e inflamações superficiais.
Aplicações frequentes na estéticaPós-procedimentos (peelings, agulhamento, cirurgias); dor musculoesquelética associada; rejuvenescimento.Feridas de difícil cicatrização; acne inflamatória; suporte a processos infecciosos locais; antisepsia complementar.
Vantagem percebida pelo pacienteMenos dor, sensação de alívio rápido, melhora funcional.Sensação de “limpeza profunda”, cicatrização mais rápida, menor desconforto em feridas.
Perfil ideal de usoPacientes com limiar de dor baixo, histórico de dor crônica ou recuperação lenta; protocolos de alto volume de procedimentos.Pacientes com feridas, acne inflamatória, processos infecciosos recorrentes ou necessidade de suporte cicatricial mais intenso.

Em muitos casos, as duas terapias são complementares, não excludentes. Protocolos avançados combinam fotobiomodulação e ozônio em momentos diferentes do plano terapêutico, sempre respeitando parâmetros de segurança.


Segurança, evidência e limites das terapias

O que os estudos mostram – e o que ainda está em construção

  • Laserterapia
    • Revisões apontam benefício em dor musculoesquelética (joelho, coluna, fibromialgia, DTM), com redução de uso de anti-inflamatórios e melhora de função.
    • Ensaios em contexto obstétrico e cirúrgico sugerem alívio de dor pós-cesariana e após uso de separadores ortodônticos.
  • Ozonioterapia
    • Revisões e ensaios controlados relatam melhor cicatrização de úlceras de pé diabético, redução de inflamação e dor, e ganho de área cicatrizada em menos tempo.
    • Na odontologia, há melhora da dor pós-tratamento de canais, periodontia e implantes quando o ozônio é usado como adjuvante.

Ao mesmo tempo, muitos estudos ainda apresentam heterogeneidade de protocolos, doses e tempos de aplicação, o que exige do profissional uma leitura crítica da literatura e formação sólida para não “copiar” parâmetros sem avaliação.

Pontos de atenção éticos e regulatórios

  • Respeitar normas dos conselhos profissionais (CFM, COFFITO, COREN, CRBM, CRF, CRO etc.) sobre indicação e limites de atuação;
  • Utilizar equipamentos e geradores de ozônio certificados, com manutenção em dia;
  • Evitar promessas de “cura” ou resultados milagrosos – comunicar benefícios prováveis, limites da evidência e necessidade de acompanhamento multidisciplinar;
  • Documentar parâmetros, evolução clínica e protocolos para garantir rastreabilidade e segurança.


Para quais pacientes essas terapias fazem mais sentido?

Em um olhar clínico e estratégico, laserterapia e ozonioterapia tendem a gerar alto valor para:

  • Pacientes com baixa tolerância à dor ou ansiedade frente a procedimentos;
  • Pessoas com histórico de cicatrização lenta, comorbidades ou uso crônico de medicamentos;
  • Pacientes que buscam abordagem integrativa, com foco em bem-estar e prevenção;
  • Casos em que a qualidade da pele e dos tecidos é determinante para o resultado estético (face, colo, mãos, áreas de grande exposição).

Para o profissional, integrar essas terapias significa menos cancelamentos, mais adesão a protocolos completos e percepção de valor agregado, elementos decisivos para a fidelização e recomendação espontânea.


Como o profissional pode se preparar para usar laserterapia e ozonioterapia com responsabilidade?

Do equipamento ao raciocínio clínico

Para transformar tecnologia em resultado, não basta “comprar o aparelho”. É preciso:

  1. Entender a fisiopatologia da dor e da regeneração tecidual em diferentes tecidos (músculo, epiderme, derme, hipoderme).
  2. Dominar parâmetros técnicos
    • Comprimento de onda, potência, densidade de energia, tempo de exposição no laser;
    • Concentração de ozônio, via de aplicação, tempo de contato e número de sessões.
  3. Construir protocolos personalizados, levando em conta:
    • Tipo de procedimento estético realizado;
    • Condições de base do paciente;
    • Histórico de dor, hábitos de vida, uso de fármacos.
  4. Registrar e avaliar resultados – fotos padronizadas, escalas de dor, tempo de retorno à rotina, satisfação do paciente.

Onde entra a Ita Educacional nesse cenário?

A Ita Educacional trabalha exatamente nesse ponto de interseção entre ciência, prática clínica e mercado.

Nas pós-graduações em Saúde Estética, como Fisioterapia Dermatofuncional, Enfermagem Estética, Biomedicina Estética, Farmácia Estética e Saúde Estética, o profissional aprende a:

  • Ler criticamente a literatura sobre terapias regenerativas;
  • Integrar laserterapia e ozonioterapia em protocolos seguros e embasados;
  • Planejar jornadas de cuidado com foco em menos dor, mais resultado e mais bem-estar;
  • Comunicar esses diferenciais ao paciente, sem promessas vazias e com ética.

Se você quer sair do protocolo “one size fits all” e dominar terapias regenerativas e analgésicas que realmente fazem diferença na experiência do paciente, conheça as pós-graduações da Ita Educacional.


Perguntas frequentes sobre laserterapia e ozonioterapia

Laserterapia dói?

Em geral, não. A fotobiomodulação utiliza baixas intensidades de energia, e a maioria dos pacientes relata apenas uma sensação leve de calor ou nenhum desconforto. A dor costuma estar associada ao procedimento principal (peeling, agulhamento), não ao laser em si.

Ozonioterapia é segura?

Quando realizada com equipamentos certificados, concentrações adequadas e por profissional habilitado, a ozonioterapia apresenta bom perfil de segurança. Eventuais efeitos indesejáveis costumam ser locais e transitórios (leve ardor, eritema). Assim como qualquer terapia, exige avaliação de contraindicações e respeito às normas dos conselhos profissionais. 

As duas terapias substituem medicamentos?

Não. Laserterapia e ozonioterapia são adjuvantes, que podem reduzir a necessidade de analgésicos em alguns contextos, mas não substituem avaliação médica, uso de fármacos quando indicados ou acompanhamento multiprofissional.

Vale a pena investir em capacitação específica?

Sim. Profissionais que dominam protocolos com laser e ozônio conseguem:

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