Quando a desinformação viraliza, a confiança se perde
Em um mundo onde vídeos curtos e posts virais moldam opiniões, a estética tornou-se um dos temas mais afetados pela desinformação.
Promessas de resultados “milagrosos”, uso inadequado de substâncias e procedimentos realizados por pessoas sem formação adequada circulam todos os dias nas redes sociais, muitas vezes alcançando milhões de visualizações antes mesmo de serem desmentidos.
Segundo levantamento da Allied Market Research (2024), o setor global de estética deve movimentar US$ 180 bilhões até 2030, impulsionado principalmente pelo consumo digital. Esse crescimento, no entanto, vem acompanhado de um desafio: a velocidade da informação nem sempre caminha junto com a veracidade.
A era digital exige mais do que visibilidade: exige responsabilidade.
E o profissional ético e qualificado é hoje o antídoto mais potente contra as fake news.
O impacto das fake news no setor da estética
1. Desinformação que põe em risco a saúde
Uma das maiores consequências das fake news na estética é o risco à saúde dos pacientes.
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN, 2023) alertou para o aumento de complicações em procedimentos realizados por pessoas não habilitadas, muitas vezes baseadas em informações de vídeos ou “dicas caseiras”.
Um exemplo recente foi o caso de supostos “bioestimuladores naturais” feitos em casa, amplamente divulgados no TikTok e Instagram. Segundo especialistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD, 2024), essas receitas podem causar reação alérgica, queimaduras químicas e infecções graves, já que não há comprovação científica ou controle de segurança.
2. Profissionais e pacientes desinformados
A desinformação não impacta apenas o público leigo. Muitos profissionais recém-formados ou em transição de carreira também são atingidos por conteúdos simplificados e sem respaldo científico.
Em 2023, um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre fake news na área da saúde mostrou que 74% dos profissionais da área estética já receberam informações falsas sobre produtos ou protocolos em grupos de WhatsApp.
Essa contaminação de dados fragiliza a credibilidade da profissão e reforça a importância de formação baseada em evidências científicas, um dos pilares da ITA Educacional.
3. A estética sensacionalista e a erosão da confiança
A promessa de resultados instantâneos e “sem riscos” tornou-se uma estratégia recorrente em redes sociais.
Contas com grande alcance difundem mitos como “preenchimento com produtos naturais”, “rejuvenescimento com cremes milagrosos” e “harmonização facial definitiva”, ignorando princípios biológicos e éticos.
De acordo com o Datafolha (2024), 61% dos brasileiros afirmam já ter acreditado em pelo menos uma notícia falsa sobre saúde e estética. Esse cenário afeta diretamente a confiança do público e exige um posicionamento mais forte dos profissionais capacitados.
O papel do profissional de estética na era da responsabilidade digital
O conhecimento técnico e científico é o que diferencia o profissional ético da desinformação viral, mas, na era da comunicação instantânea, não basta apenas saber, é preciso compartilhar com responsabilidade.
1. Ser fonte confiável é parte do código ético
O profissional de estética tem um papel social: proteger o paciente e difundir conhecimento seguro.
Divulgar informações corretas, baseadas em evidência científica, é uma forma de educar o público e fortalecer a credibilidade da área.
2. Educar é tão importante quanto atender
Cada consulta, cada post, cada conversa pode ser uma oportunidade de desmistificar mitos e orientar o paciente sobre procedimentos seguros, indicações corretas e limites da estética.
A prática clínica precisa estar sempre alinhada com atualização, empatia e ética, valores que compõem a essência da formação da ITA Educacional.
3. Posicionamento digital responsável
O uso profissional das redes sociais é um poderoso instrumento de educação.
- Cite fontes confiáveis (como SBD, ANVISA, ABIHPEC, FGV).
- Evite promessas de resultados e linguagem apelativa.
- Compartilhe estudos e protocolos reconhecidos.
- Reforce o papel do conhecimento técnico e da formação contínua.
A importância da formação baseada em evidências científicas
Na ITA Educacional, o compromisso vai além de ensinar técnicas, é formar profissionais conscientes, críticos e preparados para atuar com responsabilidade digital e científica.
Durante a formação, o aluno:
- Aprende a avaliar a veracidade de informações clínicas e produtos;
- Entende como funcionam os mecanismos de desinformação digital;
- Desenvolve o pensamento crítico para filtrar conteúdos e orientar o paciente corretamente;
- Compreende o impacto social e ético da estética como área da saúde e bem-estar.
Profissionais formados pela ITA não apenas dominam as técnicas: eles formam opinião com base em ciência, e não em tendências virais.
Como combater a desinformação estética no dia a dia
1. Verifique antes de compartilhar
Procure a origem da informação: foi publicada em revista científica, órgão regulador ou site oficial?
(H3)2. Atualize-se constantemente
Participe de congressos, cursos de atualização e eventos científicos.
A estética evolui rapidamente, e a falta de atualização pode tornar o profissional vulnerável à desinformação.
3. Seja exemplo nas redes sociais
Construa uma presença digital educativa.
Em vez de reproduzir modismos, explique o porquê das técnicas, os riscos e as indicações adequadas.
Essa postura diferencia o profissional ético do influenciador desinformado.
4. Fortaleça a cultura científica
Ao citar pesquisas, artigos e órgãos oficiais, o profissional ajuda a criar uma rede de conhecimento confiável que protege o paciente e eleva a credibilidade da área.
Fake news e o impacto sobre a reputação profissional
Na era digital, a reputação é construída e destruída em segundos.
Compartilhar informações falsas, ainda que sem intenção, pode comprometer a imagem e a credibilidade de um profissional.
Clínicas e especialistas que assumem o papel de educadores, por outro lado, tornam-se referências de confiança, atraindo pacientes mais conscientes e fidelizados.
De acordo com o relatório, 75% das pessoas confiam mais em profissionais de saúde do que em influenciadores ou celebridades quando o assunto é estética e bem-estar.
Isso reforça que o conhecimento técnico é o maior ativo de marketing ético que um profissional pode ter.
Conhecimento é o melhor filtro contra a desinformação
As fake news na estética não são apenas um problema de comunicação são uma questão de segurança, ética e responsabilidade social.
O profissional que domina a ciência, se atualiza e comunica com clareza se torna um agente de transformação, capaz de promover saúde, autoestima e confiança.
Em um cenário saturado de promessas, ser fonte confiável é o verdadeiro diferencial.
E é isso que a ITA Educacional forma: profissionais que pensam, questionam e informam com base em ciência.
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